sexta-feira, 20 de março de 2015

Petrobras diz que pode reconhecer perdas em ativos citados na Lava Jato

Fonte:Reuters


A Petrobras reiterou nesta sexta-feira que as análises que está realizando para o fechamento de suas demonstrações contábeis, incluindo a avaliação de ativos constituídos por contratos firmados com empresas citadas na Operação Lava Jato, podem resultar no reconhecimento de perdas e revisão do ativo imobilizado em seu resultado.
"Essas análises poderão resultar no reconhecimento de perdas e consequente revisão do ativo imobilizado a serem refletidas nos resultados", disse a petroleira em comunicado nesta sexta-feira, acrescentando que os ajustes necessários ainda estão sendo avaliados, sem uma estimativa oficial de valores.
A Petrobras disse que continua trabalhando para divulgar o resultado auditado do terceiro e do quarto trimestre de 2014, mas ainda não há data definida para sua divulgação.
(Por Priscila Jordão)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Petrobras inicia negociação para contratação de plataformas

Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro
A Petrobras informou que deu início, juntamente com seus parceiros, às negociações para contratação de duas novas plataformas
A Petrobras informou que deu início, juntamente com seus parceiros, às negociações para contratação de duas novas plataformas
A Petrobras informou que deu início, juntamente com seus parceiros, às negociações para contratação de duas novas plataformas do tipo FPSO (que produz, estoca e escoa petróleo e gás natural) que serão instaladas com objetivo de um maior desenvolvimento da produção das áreas de Lula Alto e Lula Central, no Bloco Marítimo de Santos 11 (BM-S-11), no pré-sal da Bacia de Santos.
As negociações estão sendo feitas pela Petrobras e a BG E&P Brasil e a Petrogal Brasil com o consórcio formado pela Queiroz Galvão Óleo e Gás e a SBM Offshore. Segundo informações da Petrobras, os projetos possibilitarão a interligação das FPSOs a 18 poços em cada uma das áreas, sendo dez produtores e oito injetores de água.
A plataforma de Lula Alto iniciará a produção em janeiro de 2016  e a de Lula Central em março do mesmo ano. Cada plataforma terá capacidade de processamento de 150 mil barris de petróleo por dia e 6 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A Petrobras informou que o contrato prevê a entrega das FPSOs até novembro de 2015, para Lula Alto, e até janeiro de 2016, para Lula Central, permitindo o início da produção das áreas nas datas previstas no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras.
O conteúdo local que será contratado para cada uma das FPSOs é 65%, percentual que faz parte da estratégia da companhia de aumentar a robustez da sua curva de produção de petróleo, atendendo aos requisitos de conteúdo local e contribuindo para a geração de mais empregos na indústria naval brasileira. O Consórcio BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).

Petrobras comunica nova queda na produção de petróleo no país



Por Redação - do Rio de Janeiro
Petrobras
A Petrobras informou na sexta-feira esperar que relação de dívida
líquida/Ebitda retorne em 2014 ao limite definido pela empresa de
até 2,5 vezes, segundo fato relevante

A estatal brasileira Petrobras comunicou aos acionistas, na noite passada, véspera de feriado e fechadas as bolsas de valores, que sua produção doméstica caiu em fevereiro para 1,92 milhão de barris de óleo equivalente por dia, um declínio de 2,3% em comparação à média de janeiro. A empresa afirmou, em nota ao mercado, que a queda do volume produzido decorreu, principalmente, de paradas programadas em plataformas da Bacia de Campos, P-37 (Marlim), P-53 (Marlim Leste) e P-54 (Roncador), além de ter sido mantida a parada programada da P-33 (Marlim), iniciada em janeiro, cujo maior impacto na produção refletiu-se em fevereiro.
A queda da produção foi parcialmente compensada pela entrada em operação de três novas plataformas: o FPSO Cidade de São Paulo, em 5 de janeiro, que opera o projeto-piloto de Sapinhoá, na Bacia de Santos; o TLD de Sapinhoá Norte, nessa mesma bacia, em 12 de fevereiro; e o FPSO Cidade de Itajaí, instalado no pós-sal da porção sul da Bacia de Santos, em 16 de fevereiro.
Produção menor
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil atingiu, em fevereiro, a média de 2,316 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Incluída a parcela operada pela Petrobras para seus parceiros, o volume total produzido foi de 2,414 milhões de boe/d, indicando um decréscimo de 1,7%, na comparação com janeiro.
O volume total produzido pela estatal no país, somado à produção da empresa no exterior, atingiu a média de 2,557 milhões de boe/d, apresentando uma redução de 2,1% em relação ao mês anterior. A produção exclusiva de petróleo (óleo mais Líquido de Gás Natural – LGN) da Petrobras no Brasil em fevereiro foi de 1,920 milhão de barris por dia (bpd), resultado 2,3% inferior ao alcançado em janeiro. Somado à parcela operada pela empresa por seus parceiros no país, esse volume chega a 1,974 milhão bpd.

Produção de petróleo da Petrobras recua 2,3% em fevereiro

Manutenção em plataformas prejudicou resultados no mês.
Estatal também teve queda de produção em campos no exterior.

Da Reuters/G1
A petrolífera estatal brasileira Petrobras disse que sua produção doméstica caiu em fevereiro para 1,92 milhão de barris de óleo equivalente por dia, uma queda de 2,3% em comparação à média de janeiro.
A companhia afirmou, em um comunicado divulgado na noite de quinta-feira (28), que a principal causa para o recuo foi a parada programada para manutenção em suas plataformas P-33, P-37, P-53 e P-54 na Bacia de Campos.
A queda na produção foi parcialmente compensada pela entrada em operação de três novas plataformas na Bacia de Santos, disse a estatal.
A produção brasileira de petróleo e gás tem sofrido nos últimos meses devido a um declínio na produção de campos maduros e ao fechamento de plataformas antigas para manutenção.
'Ano difícil'
Em fevereiro, ao detalhar o resultado da companhia do ano passado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que 2013 será um ano difícil para a empresa, e que a produção média deverá ficar no mesmo patamar de 2012 por conta de paradas programadas para manutenção das plataformas.
“Não temos condições de aumentar a produção nacional fisicamente. Vai ser um ano difícil para a produção de petróleo, que deve ficar em 2,022 milhões de barris por dia, a média de 2012, com variações em 2% para cima e para baixo. Se me perguntarem, digo que deve ficar em 2% negativo. A produção só vai começar a crescer no segundo semestre de 2013, com novas seis plataformas que estarão trabalhando ao longo do ano”, disse ela, na ocasião.
Em 2012, o lucro da Petrobras alcançou R$ 21,18 bilhões, uma queda de 36% em relação a 2011, enquanto a produção teve queda de 2% na mesma comparação
Preços defasados
Os três reajustes de preço do diesel, que somaram 16,1%, e os dois da gasolina, 14,9%, ocorridos nos últimos meses, não foram suficientes para eliminar as diferenças entre os preços domésticos e os internacionais, e prejudicam o desempenho da empresa no mercado.
“Os reajustes trarão para 2013 uma melhoria, mas não o conforto da paridade internacional. Nossa busca pela convergência com preços internacionais é permanente”, disse Graça Foster em fevereiro.
A executiva apontou ainda que com o crescimento do mercado acima do aumento da produção, causou uma maior importação de gasolina; já a maior carga nacional processada e a menor produção de petróleo impactaram a exportação em 2012. Com isso, o déficit comercial ficou em 231 mil barris por dia, o dobro do que foi registrado em 2011.
Gás
A produção de gás natural, por sua vez, alcançou 62,86 milhões de metros cúbicos por dia nos campos do país em fevereiro.
Com isso, a produção média de petróleo e gás natural no Brasil atingiu, em fevereiro, a média de 2 milhões 316 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). "Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, o volume total produzido foi de 2 milhões 414 mil boe/d, indicando um decréscimo de 1,7%, na comparação com janeiro", diz a estatal em nota.
No exterior
A Petrobras também registrou queda de produção em seus campos no exterior. Lá fora, produção total no exterior foi de 241.863 barris de óleo equivalente por dia (boed), uma redução de 0,6% em relação a janeiro. Desse total, foram produzidos 149.078 barris diários de petróleo, mantendo a produção praticamente estável, com uma diminuição de 0,1% na comparação com o mês anterior.
A produção internacional de gás natural chegou a 15 milhões 764 mil metros cúbicos/dia, 1,4% abaixo do volume produzido em janeiro. A queda da produção decorreu da diminuição da demanda pelo gás boliviano.

terça-feira, 5 de março de 2013

Diesel sobe 5% nas refinarias

Por Da Redação
Diesel
Diesel

A Petrobras anunciou na noite desta terça-feira (5) que o óleo diesel comercializado nas refinarias da empresa em todo o país será reajustado em 5%, a partir de quarta-feira (6). A nota da estatal esclarece que o preço do diesel, sobre o qual incide o reajuste anunciado, não inclui os tributos federais Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), PIS/Cofins e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Segundo a Petrobras, o reajuste foi definido, levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores estabelecidos no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.
É a segunda vez que a empresa reajusta o óleo diesel este ano. O último ocorreu no dia 30 do mês passado, quando o preço do produto nas refinarias foi reajustado em 5,4%. Na ocasião, a Petrobras também aumentou o preço da gasolina comum (gasolina A) em 6,6%.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Lucro da Petrobras sobe 53,4% no 4o tri com ganhos financeiros

(Reportagem de Leila Coimbra e Roberto Samora)

- O lucro da Petrobras no quarto trimestre de 2012 registrou alta de 53,4 por cento ante o mesmo período de 2011 com ganhos financeiros, enquanto a área de Abastecimento, responsável pela venda de combustíveis, continua operando com prejuízo.
A estatal registrou lucro líquido de 7,747 bilhões de reais no quarto trimestre de 2012, acima da expectativa de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam ganhos de 6,1 bilhões de reais em média. Na comparação com o terceiro trimestre, houve um alta de 39 por cento no lucro líquido.
O resultado foi inflado principalmente pelos ganhos com a venda de Notas do Tesouro Nacional e por rendimentos reconhecidos sobre depósitos judiciais, que renderam 2,63 bilhões de reais à estatal nos últimos três meses do ano e provocaram um resultado financeiro líquido de 2,78 bilhões de reais.
Também houve menor pagamento de impostos no período. A estatal desembolsou 942 milhões de reais em Imposto de Renda e Contribuição Social nos últimos três meses de 2012, ante o pagamento de 2,757 bilhões de reais no mesmo período de 2011.
A Petrobras apontou ainda como fatores responsáveis pelo melhor resultado no quarto trimestre o aumento de vendas de gasolina e gás no mercado interno.
O aumento da produção de óleo devido ao início da extração no campo de Baleia Azul, no pré-sal de Campos, também foi apontado como motivo do melhor resultado, além da melhora da eficiência operacional em Campos.
PREJUÍZO NO ABASTECIMENTO
Mas devido à política de preços dos combustíveis no país, a Petrobras registrou um prejuízo de 22,93 bilhões de reais em 2012 na área de Abastecimento, em função da defasagem no mercado interno dos preços dos combustíveis na comparação com o mercado internacional.
A Petrobras foi obrigada a aumentar a importação de derivados, a preços mais altos, para atender a crescente demanda interna.
No ano passado, a Petrobras teve dois aumentos do diesel, de 3,9 por cento e 6 por cento, nos dias 25 de junho e 16 de julho, respectivamente. A gasolina subiu 7,83 por cento, em 25 de junho.
Ainda assim, no quarto trimestre de 2012 as perdas com a venda de combustíveis somaram 5,65 bilhões de reais.
O Ebitda ajustado da Petrobras no quatro trimestre, utilizado como o termômetro operacional da empresa, caiu 15 por cento e somou 11,94 bilhões de reais, contra 14,05 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior.
MENOR LUCRO DESDE 2004
No ano de 2012, a empresa obteve lucro líquido consolidado de 21,18 bilhões de reais, queda de 36 por cento ante 2011. É o menor lucro anual da empresa desde 2004.
Em nota, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que a queda anual do lucro ocorreu pelo aumento da importação de derivados a preços mais elevados, pela desvalorização cambial, pelo aumento de despesas extraordinárias como a baixa de poços secos e pelo recuo de 2 por cento na produção de petróleo ante 2011.
"Essa administração reconhece as relevantes dificuldades que se apresentam e vem trabalhando ininterruptamente para superá-las. Após um extenso e detalhado diagnóstico dos nossos problemas operacionais, definimos prioridades e implementamos ações estruturantes de curto e médio prazos para aprimorar os resultados econômico-financeiros da companhia", escreveu Graça Foster, como é chamada, no relatório financeiro da empresa.
PRODUÇÃO MENOR
A estatal sofreu com a queda de produção de petróleo ao longo do ano passado. A produção média da empresa no Brasil ficou em 1,98 milhão de barris por dia em 2012, volume 2 por cento menor que a média do ano anterior, de 2,022 milhões de barris/dia.
"A produção de petróleo e gás natural reduziu em função do maior número de perdas operacionais e da interrupção em Frade, compensados, em parte, pela entrada em produção de novos poços e pela melhoria dos níveis de eficiência operacional na bacia de Campos", justificou a estatal em comunicado.
Paradas não programadas de produção das suas plataformas, queda de produtividade da bacia de Campos e a interrupção da produção em Frade afetaram a estatal.
No mês de setembro a extração média de petróleo da empresa atingiu o menor volume desde 2008, em 1,843 milhão de barris/dia, mas se recuperou ligeiramente no trimestre seguinte.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Petrobras anuncia aumento no preço da gasolina (6,6%) e do diesel (5,4%)

Novos valores para as refinarias serão cobrados a partir de zero hora quarta-feira (29)

Jornal do Brasil

A Petrobrás anunciou ao mercado, nesta terça-feira (29) que o preço do combustível vendido nas refinarias às distribuidoras será majorada a partir da zero hora desta quarta-feira em 6,6% na gasolina e 5,4% no óleo diesel.
O aumento, em um primeiro momento não afeta o consumidor, mas logo deverá ser sentido na bomba dos postos e, principalmente, no transporte público que é à base do óleo diesel. Ou seja, haverá repasse aos preços.
Segundo especialistas, a política de preços dos combustíveis estipuladas pelo governo prejudica os resultados da Petrobrás. Ela vinha bancando um preço menor  na venda da gasolina e do diesel, assumindo os prejuízos causados pelo achatamento do preço provocado em nome do controle da inflação. Com isto, o preço das ações dela sofreu uma forte queda no mercado.
O reajuste dos preços do combustível já era esperado e chegou a ser previsto na ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O Banco, porém, previa um reajuste de até 5% e o aumento anunciado nesta terça-feira foi superior.
Um dos fatores que influenciou na liberação do aumento dos preços dos combustível foi o anúncio que a presidente Dilma Rousseff fez, na semana passada, da redução em 18% e e 32% no preço final da energia elétrica, respectivamente, para as residências e a indústria/comércio. Com isto haverá uma espécie de compensação na influência do aumento dos combustíveis na taxa de inflação.